28 de jun. de 2010

Você está pronto para se transformar em uma águia?

A águia tem a maior longevidade de sua espécie, chega a viver 70 anos e para chegar a essa idade tem que tomar uma decisão difícil.

Aos 40 anos suas unhas compridas e flexíveis não conseguem mais agarrar as presas das quais se alimenta, seu bico alongado e pontiagudo curva-se, suas asas envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas apontam contra seu peito e voar torna-se muito difícil.

Então, a águia só tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um processo doloroso de renovação que durará 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto da montanha e recolher-se em seu ninho.

Ali, bate violentamente o bico contra uma pedra até arrancá-lo Após arrancá-lo espera nascer um novo bico para então arrancar suas próprias unhas.

Quando nascem suas novas unhas passa a arrancar suas penas envelhecidas e só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e viverá então... mais 30 anos.

Muitas vezes, temos que nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para continuar a voar um vôo de vitórias, devemos às vezes nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições do passado.

Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o valioso resultado de uma... RENOVAÇÃO!!!

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Simples Momentos

Hoje em meio aos pensamentos me peguei lembrando de simples momentos... Momentos que se tornaram a fórmula da minha vida.

Momentos que hoje são as marcas deixadas pelo tempo no meu coração. Muitos sonhos já vivi, muitas noites já chorei, muitas dores eu senti, mas daqueles simples momentos não me esqueci...

Saudade desses momentos em que suas palavras me confortavam seus conselhos me encorajavam. O seu sorriso era um detalhe daquele sentimento...

Hoje não posso mais ouvir suas palavras, nem me encorajar mais com seus conselhos e nem sentir mais a sinceridade de seu sorriso... Só as estrelas podem te ouvir e sentir a presença da paz que existe em você...

Quando olho para o céu e vejo lindas estrelas, acredito que seja você rodeado por elas contando as maravilhas dos Simples Momentos de nossa Fiel Amizade.

(Fabiana Thais Oliveira)

As dores de cada um

Eu gostaria de ter o que te dizer, gostaria muito de consolar a sua dor, de ter a palavra certa que te reerguesse, que te mostrasse tudo o que os meus olhos ainda vêem, mas a palavra foge, a dor se mostra mais forte, e nada, absolutamente nada do que eu diga pode te consolar.
Existem dores que são muito intimas, particulares mesmo, e que precisamos extravasar ao nosso modo alguns se escondem no choro compulsivo, lavam a alma, se derramam no pranto...

Outros no entanto, se fecham em silêncio, não querem ver, nem ouvir ninguém, e esperam uma resposta não sabem de onde...
Infelizmente, existem os que não reagem na hora, não querem acreditar no que aconteceu, e vão andando como se fossem zumbis, se alguém tentar comentar, se esquivam, e só depois de algum tempo, quando percebem o vazio, a ausência e a solidão, se deixam levar pela dor, e essa é a face mais dolorosa da dor.
Para todos os que passam pela dor, o meu respeito solidário, a minha prece silenciosa, rogando ao Pai Criador, que ampare o coração vazio, que os dias sejam a pomada cicatrizante, que fecha a ferida, e que a marca que reste desse período, seja a boa lembrança dos bons momentos, secando para sempre a ferida da dor, que ainda não tem remédio.

(Paulo Roberto Gaefke)

Sincera amizade


Sincera amizade

A sincera amizade é aquela que recebe o amigo com os braços do coração, do respeito, do amor e da emoção, fazendo aliança com a confiança recíproca e a cumplicidade, não deixando espaço para o ódio, que persiste estar no pódio de nosso coração.

É uma forma de amor puro, sublime. Provém do amor desinteressado, apenas vinculado a solidariedade sem se ater a obrigatoriedade.

Amizade sincera é a aproximação de dois seres que tem importantes afinidades, e os mesmos ideais, com vínculos respeitosos, sempre iguais, pois não busca a fusão, mas sim a aproximação.

Na sincera amizade, existe a paciência no escutar o outro com sua verdade ou sua mentira, com seu discernimento ou sua loucura, seu bom humor ou sua doçura.

Somos amigos tolerantes, tanto em escutar como em falar de nossos problemas, pois possuímos a capacidade para o diálogo, a tolerância, o bom senso, o respeito mútuo fundamental expurgador de todo mal.

Amizade sincera é aquela que aceita qualidade e defeito, guardando o amigo no lado esquerdo do peito.

(SussuLuz)

Sempre resta alguma coisa para amar

A peça de teatro intitulada “Raisin in the sun”, de Lorraine Hansberry, traz um trecho realmente admirável, que convida o público a refletir sobre os valores que guardam suas almas. Na peça, uma família afro-americana recebe dez mil dólares provenientes do seguro de vida do pai.

A dona da casa vê no dinheiro a oportunidade de deixar o gueto onde vivia no Harlem, e mudar-se para uma casa no campo, enfeitada com jardineiras. A filha, uma moça muito inteligente, vê no dinheiro a oportunidade de realizar seu sonho de estudar medicina. O filho mais velho, contudo, apresenta um argumento difícil de ser ignorado. Quer o dinheiro para que ele e um amigo iniciem um negócio, juntos. Diz à família que, com o dinheiro, ele poderá trabalhar por conta própria e facilitar a vida de todos. Promete que, se puder lançar mão do dinheiro, proporcionará à família todos os confortos que a vida lhes negou.
Mesmo contra a vontade, a mãe cede aos apelos do filho. Ela tem de admitir que as oportunidades nunca foram tão boas para ele, e que ele merece a vida boa que esse dinheiro pode lhe oferecer. No entanto o tal “amigo” foge da cidade com o dinheiro. Desolado, o filho é forçado a voltar para casa e dizer à família que suas esperanças para o futuro lhe foram roubadas e que seus sonhos de uma vida melhor foram desfeitos.
A irmã atira-lhe no rosto toda sorte de insultos. Qualifica-o com as palavras mais grosseiras que se possa imaginar. Seu desprezo em relação ao irmão não tem limites. Quando ela pára um pouco para respirar, a mãe a interrompe e diz:
- “Pensei que tivesse ensinado você a amar seu irmão.” A filha então responde:
- “Amar meu irmão? Não restou nada nele para eu amar.”

E a mãe diz: “Sempre sobra alguma coisa para amar. E, se você não aprendeu isso, não aprendeu nada. Você chorou por ele hoje?” Não estou perguntando se você chorou por causa de si mesma e de nossa família, por termos perdido todo aquele dinheiro. Estou perguntando se chorou por ele: por aquilo que ele sofreu e pelas conseqüências que terá de enfrentar.
Filha, quando você acha que é tempo de amar alguém com mais intensidade? No momento em que faz coisas boas e facilita a vida de todos? Bem, então você ainda não aprendeu nada, porque esse não é o verdadeiro momento para amar. Devemos amar quando a pessoa está se sentindo humilhada e não consegue acreditar em si mesma, porque o mundo a castigou demais. Se julgar alguém, faça-o da forma certa, filha, da forma certa. Tenha a certeza de que você levou em conta os revezes que ele sofreu antes de chegar ao ponto em que está agora.
Essa é a graça misericordiosa! É o amor ofertado quando não se fez nada para merecê-lo. É o perdão concedido quando não se fez nada para conquista-lo. É a dádiva que flui como as águas refrescantes de um riacho para extinguir as labaredas provocadas por palavras de condenação carregadas de ira.

O amor que o pai nos oferece é muito mais abundante e generoso. A misericórdia de Deus é muito mais grandiosa e sábia.
Pense nisso
Pense com o coração no que esta lição nos traz, e reflita sobre o seu amar, sobre as condições que você impõe ao outro para que o ame, e descubra a oportunidade de amar de verdade.

Por mais que as pessoas, com suas imperfeições, tragam-nos mágoa, desapontamento ou desilusão, lembremos de que sempre resta alguma coisa para amar.

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Pétalas e espinhos

A um homem, quando nasceu, foi lhe dado uma cesta de pétalas de rosas e uma cesta de espinhos.
E lá foi o homem pela sua vida caminhando.
De vez em quando jogava umas pétalas de rosas aqui, outras ali ao chão e muitas e muitas vezes jogava espinhos...
E lá foi o homem caminhando, jogando poucas pétalas de rosas e muitos espinhos ao chão...
Quando chegou no fim da sua vida, a cesta de pétalas de rosas estava praticamente cheia, enquanto a de espinhos estava quase vazia e diante de Jesus perguntou:
- Jesus, aqui estou, já terminei a minha missão, o que faço agora?
E Jesus com os olhos fixos naquele homem, respondeu-lhe:
- E agora, meu filho, volte pelo mesmo caminho que você veio.
Espalhe amor e alegria pela sua vida, tratando bem o seu semelhante e todos os seres existentes nesta terra, pois, certamente, se não o fizer, sofrerás mais tarde com a dor dos espinhos nos seus pés.

(Cristina Costa)