27 de nov. de 2013

O círculo do amor

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Ele quase não viu a senhora com o carro parado no acostamento, mas percebeu que ela precisava de ajuda. Assim, parou o seu carro e se aproximou.
O carro dela cheirava à tinta de tão novinho.
Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora.
Ele iria aprontar alguma coisa? Ele não parecia seguro; parecia pobre e faminto.

Ele pode ver que ela estava com muito medo e disse: 

“- Eu estou aqui para ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan”.
Bem, tudo o que ela tinha era um pneu furado, mas, para uma senhora, era ruim o bastante.
Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas, ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
Enquanto ele apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de St. Louis e só estava de passagem por ali. Disse que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda.
Bryan apenas sorriu, enquanto se levantava.
Ela perguntou quanto devia (qualquer quantia teria sido muito pouco para ela). Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado.
Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade. Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo. Ele respondeu:
“- Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda de que ela precisa”. E acrescentou: “… e pense em mim”. Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi.
Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo para casa, desaparecendo no crepúsculo.
Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante. Ela entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante um tanto sujo. A cena inteira era estranha para ela.
A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso. Um sorriso que, mesmo depois de um dia inteiro de trabalho com os pés doendo, não pode apagar.
A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude.
A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco na vida podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Bryan.
Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou. Já tinha partido, quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de cem dólares.
Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora havia escrito.
Dizia: “Alguém me ajudou hoje e da mesma forma eu a estou ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar, não deixe este círculo de amor terminar em você”.
Bem. Havia mesas para limpar, açucareiros para encher e pessoas para servir. Aquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixara escrito.
Como pode aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto?
Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil. Ela virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:
“- Tudo ficará bem, meu amor. Eu te amo Bryan”. (Desconheço a autoria)

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A Verdadeira Riqueza

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Um dia um pai de família rica levou seu filho em uma viagem, com a finalidade de mostrar ao seu filho como as pessoas pobres vivem, para que ele pudesse ser grato por sua riqueza.
Passaram alguns dias e noites na fazenda do que seria considerado uma família muito pobre. Em seu retorno da viagem, o pai perguntou ao filho:
- Como foi a viagem?
- Foi ótima, papai.
- Você viu como as pessoas pobres podem ser? - Perguntou o pai.
- Oh, sim! - Disse o filho.

- Então o que você aprendeu com a viagem? - Perguntou o pai.
O filho responde:

- Eu vi que nós temos um cachorro e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do nosso jardim e eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos luminárias importadas em nosso jardim e eles têm as estrelas à noite. Nosso quintal vai até o jardim da frente e eles têm todo o horizonte. Nós temos uma pequena pedaço de terra para viver e eles têm campos que vão além das nossas vista. Temos funcionários que nos servem, mas eles servem os outros. Nós compramos a nossa comida, mas eles cultivam a deles. Nós temos muros ao redor de nossa propriedade para nos proteger, eles têm amigos para protegê-los.

Com o pai do menino ficara mudo, ouvindo aquilo tudo, seu filho acrescentou:

- Pai, obrigado por me mostrar o quanto nós somos pobres!

 

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A Parábola das Moscas

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Contam que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.
A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair.
Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e de se debater e afundou.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte era tenaz, e, por isso continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar vôo para algum lugar seguro.
Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como um elogio à persistência, que, sem dúvida, é um hábito que nos leva ao sucesso, no entanto...
Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo. Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:
- "Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo".
A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio... de água!!!
Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão?
Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que quem está de fora da situação nos aponta como solução mais eficaz e, assim, perdemos a oportunidade de "reenquadrar" nossa experiência e ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar.
"Reenquadrar" é permitir-se olhar a situação atual como se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos.
"Reenquadrar" é buscar ver através de novos ângulos, de forma a perceber que, fracasso ou sucesso, tudo pode ser encarado como aprendizagem. Desta forma, todo o medo se extingue e toda experiência é como uma nova porta que pode nos levar à energia que precisamos, à motivação de continuar buscando o que queremos, à auto-estima que nos sustenta.
"Sejam espertos como a serpente, mas inofensivos como as pombas" (Mateus 10:16).

 

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Só mais um minuto

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Um homem, no limite de suas forças, atentou contra a própria vida com uma arma de fogo. Ouvindo o tiro, o vizinho foi ao apartamento, e ao lado do corpo encontrou uma carta assim escrita:
"Não deu para suportar. Passei a noite toda como um louco pelas ruas.
Fui a pé, pois não tinha condições de dirigir. Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim. Nada mais consegui. Ontem telefonaram avisando que minha casinha no campo foi incendiada. Estava ameaçado de perder este apartamento por não ter podido pagar as prestações...

Só me restou um carro, tão desgastado que nada vale. Afastei-me de todos os meus amigos com vergonha desta humilhante situação...e, agora, chegando aqui em casa, não encontrei ninguém... fui abandonado e levaram até minhas melhores roupas! Aquele que me encontrar, faça o que tem que ser feito. Perdão."
O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a Polícia. Quando essa chegou viu que havia recado na secretária eletrônica. Era a voz da mulher do morto:
"Alô, amor! Sou eu! Liguei para a firma! O engano foi reconhecido e você está sendo chamado de volta para a semana que vem! O dono do apartamento disse que tem uma boa proposta para não o perdermos!
Estamos na nossa casinha de campo. A história do incêndio era trote!
Isso merece uma festa, não merece? Nossos amigos estão vindo para cá.
Um beijo! Ah, já coloquei suas melhores roupas no porta-malas do seu carro. Vem!"
Pois é, no último momento reflita só mais um minuto!... Por favor, nunca perca a esperança, por piores que sejam as circunstâncias. A promessa de Deus, em Cristo Jesus, é esta:
"Porém ele pôs sobre mim a sua mão direita dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último, e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno". Apocalipse 1.17-18
(Mariana Fernandes)

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