11 de abr. de 2010

O amanhã

Se algum dia eu soubesse que nunca mais veria você... Eu lhe daria um abraço mais forte. Se eu soubesse que seria a última vez a ver você... Eu lhe daria um beijo e o chamaria para dar mais um. Se eu soubesse que seria a última vez a ouvir sua voz... Eu gravaria cada movimento e cada palavra, para revê-lo todos os dias. Se eu soubesse que seria a última vez que eu poderia parar mais uns dois minutos para dizer-lhe: “gosto de você”... Eu diria, ao invés de deixar que presumisse. Se eu soubesse que seria o último dia a compartilhar com você... O aproveitaria muito mais intensamente em vez de deixá-lo simplesmente passar. Sempre acreditamos que haverá amanhã para corrigir um descuido... Para ter uma segunda chance de acertar. Será que haverá uma chance para dizer: “posso fazer alguma coisa por você?”. O amanhã não é garantido para ninguém. Seja para jovens ou mais velho, e hoje pode ser a última chance de abraçarmos aqueles que amamos. Então se estamos esperando pelo amanhã, por que não agimos hoje? Assim, se o amanhã nunca chegar não teremos arrependimentos de termos aproveitado um momento para um sorriso, para um abraço, para um beijo, uma gentileza, porque estávamos muito ocupados para dar a alguém o que poderia ser o último desejo. Abracemos hoje aqueles que amamos, sussurremos em seus ouvidos, dizendo-lhes o quanto nos são caros e que sempre os amamos. Encontremos tempo pra dizer: “desculpe, obrigada, eu perdôo você”. Sempre há tempo para amarmos. E se não houver amanhã, também não haverá remorsos de hoje para carregarmos. Pense nisso agora...

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