Hoje irei postar uma matéria completa sobre Drogas.
O mal do Século ,sabemos que se cada um de nós fizermos á nossa parte,Poderemos sim alcançar algum resultado. O problema pode não ser resolvido ,mas através da informação …muitas vidas podem ser salvas deste mal.
ENTÃO LEIA COM ATENÇÃO E ENCAMINHE ESTA REPORTAGEM SE ACHAR CONVENIENTE E SE SOUBER DE ALGUÉM QUE PODE ESTAR SE PRENDENDO NESTE LAÇO DE DESTRUÍÇÃO,NÃO PERCA TEMPO ,NÃO SE FECHE ,INFORME ,AJUDE,FAÇA A SUA PARTE ,NÃO CUSTA NADA E PODE SALVAR UMA VIDA .
A INFORMAÇÃO AINDA PODE SER UMA OTÍMA ARMA CONTRA ESTE MAL.
Como funciona a maconha
por Kevin Bonsor - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Introdução
Mesmo banida pelo governo federal dos Estados Unidos em 1937, estima-se que 14,6 milhões de americanos usam maconha, o que representa, praticamente, a população da cidade de Calcutá, na Índia. O narcotráfico, nos Estados Unidos, é muito rentável e atrai traficantes de todos os cantos do planeta. Em solo americano, 500g de maconha podem custar entre US$ 400 e US$ 2 mil. A mesma quantidade de maconha de melhor qualidade, conhecida como sinsemilla, custa entre US$ 900 e US$ 6 mil. Já no Brasil, no Polígono da Maconha, 500g custam R$ 450,00.
Para idosos
Maconha se populariza entre idosos por benefícios medicinais. Uso ainda é restrito e não está liberado, mas número de adeptos cresce.
Maconha é o broto e as folhas da plantaCannabis sativa. Esta planta contém mais de 400 substâncias químicas, como odelta-9-tetraidrocanabinol (THC), que é a mais importante dentre as substâncias psicoativas encontradas na maconha. O THC é conhecido por afetar a memória de curto prazo do cérebro. Além disso, a maconha afeta a coordenação motora, os batimentos do coração e aumenta o nível de ansiedade. Estudos também mostram que a maconha contém substânciascancerígenas normalmente associadas aoscigarros. Neste artigo, você aprenderá sobre a maconha, o porquê desta droga ser tão popular e os efeitos dela em sua mente e em seu corpo.
Imagem cedida pelo site Marijuana.com
A maconha provém da planta Cannabis sativa e é a droga ilícita mais usada nos Estados Unidos
A maconha e o cérebro
O THC é uma substância química bastante potente quando comparado às outras drogas psicoativas. Uma dose intravenosa (IV), de apenas um miligrama (mg), pode produzir sérios efeitos mentais e psicológicos. Uma vez na corrente sanguínea, o THC alcança o cérebro em poucos segundos após ser inalado, e começa a agir imediatamente.
Os usuários de maconha normalmente descrevem a experiência do fumo inicialmente como relaxante, criando uma sensação de nebulosidade e leveza. Os olhos dos usuários podem dilatar, causando a impressão de que as cores possuem maior intensidade. Outros sentidos também podem se alterar. Depois, sentimentos de paranóia e pânico também podem se manifestar nos usuários. A interação do THC com o cérebro é o que causa estes sentimentos. Para entender como a maconha afeta o cérebro, você precisa saber sobre as partes do cérebro que são afetadas pelo THC:
- neurônios são as células que processam as informações no cérebro. Substâncias químicas chamadas neurotransmissorespermitem que os neurônios comuniquem-se entre si;
- neurotransmissores preenchem a fenda sináptica ou sinapse - espaço entre dois neurônios - e se ligam aos receptores de proteína, que ativam diversas funções e permitem ao cérebro e ao corpo ligar e desligar;
- alguns neurônios possuem milhares de receptores que são específicos para neurotransmissores em particular;
- substâncias químicas estranhas, como o THC, podem copiar ou bloquear as ações dos neurotransmissores e interferir nas funções normais.
Em seu cérebro, existem grupos de receptores canabinóides concentrados em diferentes lugares. Estes receptores possuem efeitos em diversas atividades mentais e físicas, incluindo:
- memória de curto prazo
- coordenação
- aprendizado
- soluções de problemas
Receptores canabinóides são ativados por um neurotransmissor chamadoanandamida. A anandamida pertence ao grupo das substâncias químicas chamadas de canabinóides. O THC também é uma substância deste grupo e copia as ações da anandamida, o que significa que o THC se liga aosreceptores canabinóides ativando os neurônios, com efeitos adversos sobre o próprio cérebro e o restante do corpo.
Existem altas concentrações de receptores canabinóides no hipocampo,cerebelo e nos gânglios basais. O hipocampo está localizado no lobo temporal sendo importante para a memória de curto prazo. Quando o THC se liga aos receptores canabinóides dentro do hipocampo, interfere na lembrança de eventos recentes. O THC também afeta a coordenação, que é controlada pelo cerebelo. Os gânglios basais controlam os movimentos involuntários dos músculos, o que apenas debilita, ainda mais, a coordenação motora quando sob a influência da maconha.
Outros efeitos fisiológicos
Além do cérebro, os efeitos colaterais da maconha podem atingir outras partes do corpo. A maconha possui centenas de substâncias químicas e, quando é queimada, outras centenas delas são produzidas. Ao ser digerida ou inalada em qualquer outra forma, inúmeros efeitos colaterais acontecem a curto prazo. Alguns deles são:
- problemas com a memória e com o aprendizado
- percepção distorcida
- dificuldade com pensamentos e solução de problemas
- perda da coordenação
- aumento dos batimentos cardíacos
- ansiedade, paranóia e ataques de pânico
Os efeitos iniciais criados pelo THC da maconha passam depois de uma hora ou duas, mas as substâncias químicas permanecem no seu corpo por muito mais tempo. A meia-vida do THC é estimada entre 20 horas a 10 dias, dependendo da quantidade e da potência da maconha utilizada. Isso significa que se você usar um miligrama de THC que possui uma meia-vida de 20 horas, 0,031 mg desta substância ainda estará no seu corpo depois de quatro dias. Quanto mais longa a meia-vida, mais tempo o THC permanecerá em seu corpo.
As mastigadas
Um fenômeno particular associado ao uso da maconha é o aumento do apetite. Pesquisas mostram que a maconha torna a alimentação mais prazerosa e aumenta o número de refeições diárias dos usuários, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde norte americano (em inglês).
Até recentemente, este fenômeno era um relativo mistério. Contudo, um recente estudo de cientistas italianos pode ter explicado o que aumenta o apetite entre os usuários de maconha: moléculas chamadas de endocanabinóides se ligam aos receptores no cérebro e ativam a sensação de fome.
Esta pesquisa indica que os endocanabinóides do hipotálamo do cérebro ativam receptores canabinóides que são responsáveis pela manutenção da entrada de alimentos. Os resultados deste estudo foram publicados na edição de abril de 2001, da revista científicaNature (em inglês).
O debate sobre a intensidade do vício à maconha continua. Estudos, ainda em andamento, mostram os inúmeros sintomas possíveis associados à interrupção do uso da maconha. Estes sintomas quase sempre incluem: irritabilidade, nervosismo, depressão, ansiedade e até raiva. Outros sintomas são inquietação, mudanças importantes no apetite, ataques de violência, sono leve ou mesmo insônia. Além destes possíveis efeitos físicos, uma dependência psicológica quase sempre se desenvolve, pois a mente do usuário ambiciona o sentimento de leveza que consegue ao usar a droga.
Além destes efeitos que a maconha possui, os que a fumam estão suscetíveis aos mesmos problemas de saúde dos que fumam tabaco, como bronquite, enfisemas e asma. Outros efeitos incluem boca seca, olhos vermelhos, coordenação motora e concentração debilitados. O uso prolongado da droga pode aumentar a chance de danos aos pulmões e ao sistema reprodutivo, de acordo com a Agência Americana de Combate às Drogas (DEA - Drug Enforcement Agency). Seu uso também tem sido associado a infartos.
Usos medicinais
Mesmo sabendo que a maconha possui conhecidos efeitos negativos no corpo humano, existe um acirrado debate sobre o uso medicinal desta erva. Alguns dizem que a maconha deveria ser legalizada pois, quando usada como medicamento, é conhecida por combater náuseas, aliviar a pressão ocular, diminuir espasmos musculares, estimular o apetite, combater convulsões e eliminar cólicas menstruais (em inglês). Por causa da sua natureza terapêutica, a maconha tem sido utilizada no tratamento de diversas doenças, como o câncer e a AIDS (para suprimir a náusea e estimular o apetite), glaucoma (para aliviar a pressão ocular), epilepsia (para evitar as convulsões) e em casos de esclerose múltipla (para diminuir os espasmos).
Outros acreditam que os efeitos negativos do uso da maconha são maiores do que os efeitos positivos. Atualmente, nove estados norte-americanos legalizaram o uso medicinal da maconha: Alasca, Arizona, Califórnia, Colorado, Havaí, Maine, Nevada, Oregon e Washington.
Potência
Se a maconha é mais potente hoje do que era há 30 ou 40 anos atrás é uma questão polêmica. O governo federal americano liberou informações dizendo que os níveis de potência aumentaram entre 10 e 25 vezes desde os anos 60. Será que isto é um mito ou a realidade?
Exames para a maconha
Aproximadamente 20 milhões de trabalhadores são anualmente examinados para verificar a presença de drogas nos Estados Unidos, com um custo que supera a marca de US$ 1 bilhão. O corpo metaboliza o THC em cerca de cinco metabólitos antes de chegar à urina, então os testes de drogas são designados para detectar estes metabólitos ao invés do THC. Quantidades detectáveis destes metabólitos permanecem no corpo por alguns dias até algumas semanas após o uso da maconha, dependendo da quantidade usada.
O teste mais comum para a detecção de maconha ou qualquer droga é oradioimunoensaio. Neste teste, a urina é misturada com uma solução que contém um anticorpo específico a certos metabólitos. O anticorpo normalmente é marcado com uma coloração fluorescente ou então uma substância radioativa. A quantidade de luz fluorescente, ou da radioatividade, é medida para determinar a concentração de metabólitos na amostra.
Cromatografia gasosa/ espectrometria da massa também podem ser usadas para testar os metabolitos do THC.
“Não há dúvidas de que a maconha, hoje, é mais potente do que era na década de 60. No entanto, se você analisar a potência média, que é 3,5%, ela permanece relativamente estável nos últimos 20 anos. E é muito importante notar que o diferencial atual é a grande variedade, maior do que na década de 70”, disse, o Diretor do Instituto Nacional de Abuso às Drogas, Alan Leshner, ao discursar para aAssembléia Americana de Subcomitês Criminais, em 1999.
Os que apóiam a legalização da maconha argumentam que os dados não são exatos por testarem apenas as plantas de maconha encontradas em regiões geográficas específicas nas décadas de 60 e 70 e, portanto, não representa a potência global da erva. Órgãos oficiais obtiveram amostras de um tipo de maconha mexicana conhecida pelos seus baixos níveis de THC - 0,4% a 1%. Quando esta é comparada a outros tipos, os coeficientes de potência aparentam ter diminuído nos últimos 30 anos.
Os níveis típicos de THC, que determinam a potência da maconha, variam entre 0,3% e 4%. No entanto, alguns especialistas cultivam plantas que podem conter níveis de THC que atingem os 15%. Diversos fatores estão envolvidos na determinação da potência da planta da maconha, como:
- clima e condições do cultivo
- genética da planta
- colheita e processamento
A época em que a planta é colhida afeta seu nível de THC. Além disso, variedades femininas, possuem níveis de THC maiores do que suas equivalentes masculinas. Durante a maturação da cannabis, sua composição química muda. No início do seu desenvolvimento, o ácido canabinol (oucanabinóico) é a substância química que mais prevalece. Depois, este ácido é convertido para canabidiol, que por sua vez, converte-se em THC quando a planta atinge sua maturação floral.
Para determinar os níveis médios de potência da maconha, pesquisadores precisam examinar diversas variedades da planta cannabis que não existiam nas décadas de 60 e 70. Este fato torna suspeitas as comparações dos níveis de THC daquela época com os dias atuais.
Uso
Maconha é facilmente encontrada em quase todas as esquinas dos Estados Unidos, de acordo com o
Departamento de Justiça (em inglês). É cultivada em plantações caseiras, em fazendas e nos subúrbios das cidades. As plantações de cannabis são freqüentemente encontradas em terras públicas, em locais afastados para prevenir sua localização e preservar a identidade dos cultivadores. Em 2003, as autoridades de coação às drogas apreenderam mais de 1 milhão de quilos de maconha proveniente de operações ilegais. A erva também entra nos Estados Unidos contrabandeada pelo México, Camboja e Tailândia, entre outros países.
Existe, nos Estados Unidos, por causa dos constantes esforços da Agência Americana de Combate às Drogas para combater o cultivo em áreas abertas, uma crescente tendência ao cultivo da maconha em interiores. Este tipo de cultivo é feito em cubículos, aquários e estufas elaboradas. Alguns cultivadores, inclusive, construíram estruturas que aparentam ser casas comuns, mas sem nada dentro, para assim esconder suas operações de plantio.
Imagem cedida pelo site Marijuana.com
Disposição das plantas de maconha sendo cultivadas sob lâmpadas das estufas
Dados coletados em 1998 mostram que mais de 71 milhões de americanos com idade acima dos 12 anos experimentaram a maconha, o que representa um valor acima dos 25% da população nacional. O uso freqüente é menor do que era em 1979, quando 13,2% da população americana acima dos 12 anos, usava a maconha com uma freqüência mensal. Em 1999, este índice diminuiu para 5,1%.
Gírias
Existem centenas de gírias que significam “maconha”. Aqui estão algumas delas:
- bagulho
- baseado
- boom
- broto
- erva
- chiba chiba
- diamba
- fininho
- verde
- dar um tapa
- beg
- bec
- veneno
Existem diversas maneiras de se usar a maconha, e a forma utilizada determina a quantidade de substâncias químicas absorvidas pelo seu corpo, de acordo com os autores de "Buzzed". Estes são os métodos mais comuns:
- cigarro - também chamado debaseado, brotos secos de maconha são enrolados em um cigarro. Entre 10% e 20% do THC é transferido ao corpo quando se fuma um baseado;
- morra - alguns usuários abrem um charuto, removem o tabaco e os preenchem com maconha. O charuto preenchido com maconha é, normalmente, chamado de sem corte;
- cachimbo - você provavelmente já presenciou pessoas fumando tabaco em cachimbos, mas estes também são usados para fumar maconha. Cerca de 40 a 50% do THC é transferido ao corpo quando se usa um cachimbo;
- bong ou marica - são cachimbos que tipicamente possuem um longo tubo que se estende de uma base em forma de vaso. Esses cachimbos de canos de água retêm a fumaça antes desta ser inalada, o que aumenta a quantidade de THC absorvida;
- alimento - a maconha também é, algumas vezes, cozida emalimentos, como bolinhos, ou preparada em infusões, como chás.
Com milhões de usuários, a maconha não está limitada a nenhum grupo demográfico. Atravessa todas as barreiras raciais e econômicas. No entanto, a maioria dos usuários são pessoas jovens. A prevalência do uso entre adolescentes dobrou de 1992 a 1999: de acordo com dados de 1999, uma de cada 13 crianças com idade entre 12 e 17 anos são usuárias de maconha. O Centro Nacional de Vícios e Abuso de Substâncias de 1998 indica que a maconha é de fácil acesso. De acordo com o estudo, metade das crianças aos 13 anos de idade disse encontrar e comprar maconha facilmente. Dos jovens que participaram, ainda, 49% disse ter experimentado a maconha pela primeira vez aos 13 anos ou antes.
Comprar, vender, usar ou cultivar maconha é ilegal em todos os estados americanos e no Brasil. As penas variam regionalmente, mas normalmente consistem em prisão, multas ou ambos. Em alguns estados, você pode ser preso simplesmente por estar em locais onde transações envolvendo a droga estão acontecendo. A gravidade da pena varia de acordo com diversos fatores:
- quantidade - as penas variam de acordo com a quantidade de maconha encontrada em poder da pessoa;
- comércio - as penas são mais rigorosas aos que pretendem comercializar a maconha;
- cultivo - as penas também são mais severas aos que cultivam a cannabis;
- localização - uma pessoa presa por vender maconha perto de uma escola, por exemplo, terá penas mais rigorosas.
Sentenças de prisão e punições por multas obtiveram um resultado ínfimo na tentativa de suprimir o uso da maconha nos Estados Unidos. A despeito de todos os riscos legais e de saúde que provêm do uso desta droga ilícita (e de qualquer outra), esta é a droga mais usada em território americano há décadas.
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