2 de jul. de 2010

INFELICIDADE

Se eu pudesse pesar minha aflição,
e por na balança com ela o meu infortúnio
pareceria mais pesada do que a areia do mar;
Eis porque minhas palavras são desvairadas.
Pode alguém saborear aquilo que não
tem gosto nenhum?
Minha alma recusa-se a tocar nisso,
meu coração está desgostoso.
O sofrimento esteve presente nos dias de minha vida,
noites de dor couberam por partilhar.
Minha vida nada mais é do que um sopro,
em meus olhos já não brota lágrimas de dor...
A nuvem se dissipa e passa...
E por isso não reprimirei minha angústia,
minha dor e sofrimento.
Pequei? Que mal te fiz?
A montanha a ruir, o rochedo desmorona,
a água escavaa pedra, assim
aniquilaste a minha vida.

Tu o pós por terra; se vai embora,
tu desfiguraste o meu Amor.
Como posso reerguer-me?
Não tenho mais forças...
O fogo queimará seus ramos e
sua flor será levada pelo vento,
Sua ramagem secará antes da hora,
seus sarmentos não ficarão verdes.
Quem concebe o mal, gera a infelicidade...
Que te fiz? O que não fiz?
Para causar-te tanta dor e infelicidade...

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